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A 50 anos o desenvolvimento tecnológico toma certa aceleração, nos Estados Unidos e na Inglaterra a tecnologia era amplamente alimentada com sonhos e demandas geradas pelas guerras.

Grandes pesquisadores coagidos pelo governo trabalhavam por descobrir soluções que salvariam o mundo e a 50 cinquenta anos começaríamos a colher tais frutos, em especial com o computadores, que cada vez mais foram se tornando portáteis.

A eletrônica num crescimento se tornando cada vez mais crescente numa curva exponencial, que hoje é barrada pelos limites do átomo.

Porém hoje meados de 2016, com toda a tecnologia que não passava de um sonho e filmes de ficção e se encontram sobre o controle de nossos dedos, não importa a idade de quem o controla, não conseguimos produzir nada que seja de novo, sim nós não conseguimos, falo isso como brasileiro.

Tenho visto brasileiros criando projetos como a 50 anos atrás, não descarto a inocência mas beiramos a imaturidade tecnológica, agindo aparentemente como professores pardais que criamos soluções inúteis, porem divertidas. Quando aparentemente inovadoras, não passam de cópias ou criações pouco originais a nível global.

Mas porque tal deficiência? falo assim de forma geral, claro vejo projetos que dizem usar algoritmos de ponta com redes neurais RNN (LTSM) mas não passamos disso, e não vemos tais empresas no jornais ou em destaque, porque apenas algumas empresas são destacadas em detrimento de outras, e quando vamos a fundo vemos um apelo politico ou apenas um nicho fechado claramente destacado com interesses secundários que não a tecnologia verdadeiramente.

Seria culpa de nosso modelo de ensino, onde valoriza quem responde mais rápido e decora melhor? que sabe tudo na ponta da língua, mas pouco de inovação tem coragem de propor? Já que inovar em sala de aula é querer ser melhor que todo mundo e é tratado com desdem pelos colegas?

Problema antigo, há anos vivemos este problema com relação a nossas escolas, 100? 200 anos? Não é simplesmente um problema relativo a nosso professores ou metologia aplicada na escola, mas também um problema social, de alta estima, onde aquele que debocha do aluno menos criativo se recente do mais criativo por não poder estar no lugar do outro.

E por ai vai, mas onde está nossa criatividade, onde continuamos inventando a mesma coisa, e anos após anos continuamos copiando inconscientemente projetos, ideias, e aparentemente inovamos sem nada de novo trazermos a mesa para debate.

Pior a quantidade de projetos repetitivos e que se dizem opensource e openhardware sem se quer ter um video que realmente apresente como foi feito, mas alimentando o ego do empreiteiro do que compartilhando um conhecimento real.

O tempo tem passado e a história sendo manipulada em pequenos nichos para atender interesses pessoais inuteis que com o passar de dias, semanas, ou meses, são enterrados sem nada trazer de novo, e assim vamos vivendo nesta sala mobiliada com todo o conforto que a tecnologia nos oferece hoje, porém com o passar do tempo esta sala de porta aberta para que todos entrem ou mesmo saiam quando quiserem, uma hora terá a porta fechada, e tudo irá desaparecer, e os que ali dentro se permanecem se dão conta que nada mais existe, e que tudo se desapareceu, estando presos em uma cela onde não podem mais sair.

Pior ainda quando tal sala está repleta de religiosos que justificam sua superioridade, sem passar de palavras, e aqueles que estão distante seja fora da sala ou em outras salas, quando tudo fecha nada se sabe mais de um lado ou de outro, uns se julgam mais salvos que os demais.

E este ciclo se perpetua, por anos, sem que nada realmente novo venha se produzir.

A maior perda é que parece que todo este conhecimento não é repassado realmente, mas apenas a certeza que algo maior se pode fazer, mas o mais importante não acontece, que é a evolução do ser humano, uma evolução real, que geneticamente seja passada tanto quanto a necessidade de sobrevivência.

Uma Brincadeira de Crianças Coreanas

Dizem que os seres que vivem mais tempo, tem esta capacidade por que há cada vez mais informações sociais a serem transferidas entre seus membros, ou seja, as caracteristicas de biotipo são transferidas entre gerações através da genética, e até algumas questões comportamentais, mas as relações sociais somente são transferidas entre os membros de um grupo quanto este grupo se sociabiliza e convive entre si, o problema maios é quando o grupo que se sociabiliza valoriza e perpétua valores duvidosos aparentemente bons para todos, mas na verdade somente alguns poucos são beneficiados, acusando veladamente os demais de incompetentes. Usando de frases de sabedoria como “reclame menso e trabalhe mais”. Quando no fundo o problema não é trabalhar mais ou estudar mais, mas sim submeter as regras duvidosas do grupo. E ai de quem questiona-las ou desvalorizas em algum momento, correndo o risco de ser excluído e até aniquilado socialmente, por isso, e no fim ser colocado como incompetente tecnicamente, quando no fundo é uma questão social de exclusão por insubmissão.

Voltando a questão da criatividade, é preciso apostar mais no mercado interno, valorizar a criação de forma aberta e descartando interesses secundários de grupos empresariais e religiosos, menos ainda políticos. Quem perde com tal prática de nicho religioso, classista e politico é apenas toda a sociedade.

Eu poderia discorrer aqui livremente já que este é meu site e eu poderia falar de meus pensamentos indo e voltando ou apenas seguindo em frente por temas a fios que ligam-se uma ao outro, mas isso seria cansativo para mim e para os demais que se interessaram em algum momento por ler este pensamento.

Quem sabe a qualquer momento sinto desejo de refletir e escrever simultaneamente, sem compromisso com tempo ou sequencia de ideias, epenas expondo meus pontos de vista.

Pena haver poucos que querem realmente se unir por um ideal de fazer melhor, fazer o bem, sem olhar a quem, e ainda mais sem manipulação e usar as pessoas para seu beneficios.

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Carlos Delfino

Escrito por:

Desenvolvedor e consultor para projetos com Microcontroladores e Mobile

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Atualizado em