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1 — O que é RAG e por que ele é necessário
A evolução dos modelos de linguagem (LLMs) trouxe novas possibilidades para criar sistemas de atendimento, mecanismos de busca e assistentes inteligentes capazes de interpretar perguntas e gerar respostas altamente naturais. Entretanto, mesmo os maiores modelos possuem limitações importantes: eles não sabem tudo, não são atualizados em tempo real e, às vezes, podem “inventar” informações — o fenômeno conhecido como alucinação .
Segundo o artigo de referência Arquitetura de uma solução baseada em RAG, esse problema ocorre quando o modelo tenta preencher lacunas do conhecimento com respostas plausíveis, porém incorretas. É como se um aluno tentasse responder qualquer pergunta, mesmo sem saber a matéria, apenas para parecer convincente.
Para enfrentar esses desafios, duas estratégias tradicionais surgiram:
-
Treinar (ou ajustar) o modelo com novos dados — técnica chamada fine-tuning .
Apesar de poderosa, é cara e exige tempo, infraestrutura e grande volume de dados de qualidade.
-
Colocar todas as informações no próprio prompt — fornecendo documentos junto à pergunta.
Porém, prompts têm limite de tamanho, e inserir textos enormes é inviável.
Assim, surge uma alternativa mais eficiente: RAG — Retrieval-Augmented Generation .
O RAG combina busca inteligente com geração de linguagem , permitindo que o modelo consulte dados externos antes de responder. Dessa forma, ele deixa de depender somente do conhecimento interno e passa a usar informações atualizadas, precisas e específicas.

Como o RAG resolve o problema
O princípio é simples:
- Armazena-se um conjunto de documentos (PDFs, sites, textos, registros internos etc.) em uma base vetorial.
- Quando o usuário faz uma pergunta, o sistema busca trechos relevantes desses documentos .
- Esses trechos são enviados ao LLM como referência.
- O LLM produz uma resposta fundamentada nesses dados reais.
Ou seja:
→ O RAG primeiro procura a informação (retrieval).
→ Depois, gera uma resposta (generation).
Essa combinação reduz alucinações, melhora a precisão e diminui custos, porque o modelo não precisa ser gigante nem treinado novamente sempre que os dados mudam.
Por que isso é tão importante para um sistema de busca?
Em aplicações reais — como seu próprio projeto busca.rapport.tec.br citado no artigo original — o RAG permite:
- respostas atualizadas automaticamente conforme novos arquivos são inseridos;
- busca semântica, que entende ideias e significados, não apenas palavras;
- integração com documentos internos da empresa;
- personalização por domínio (engenharia, direito, medicina, eletrônica etc.);
- redução de custos operacionais;
- alta precisão em informações sensíveis.
Imagine um técnico procurando normas técnicas, ou um aluno buscando explicações em PDFs do curso.
O RAG lê, organiza e conecta esses conteúdos ao modelo, gerando respostas baseadas exatamente nos arquivos que você definiu.
2 — Visão Geral da Arquitetura de um Sistema RAG
Um sistema de busca baseado em RAG não é apenas um modelo de linguagem respondendo perguntas. Ele é uma arquitetura completa , formada por vários componentes trabalhando juntos para transformar documentos brutos em respostas inteligentes, contextualizadas e confiáveis.
O artigo original apresenta um diagrama (página 2) que resume essa estrutura Arquitetura de uma solução baseada em RAG. A seguir, ampliamos e detalhamos cada etapa para que um iniciante compreenda com clareza como tudo se encaixa.
2.1. Dados de entrada: o ponto de partida
Tudo começa com uma coleção de informações que você deseja tornar pesquisáveis:
- PDFs, arquivos TXT, DOCX
- Páginas da web
- Transcrições de vídeos ou áudios
- Bases internas de conhecimento (procedimentos, manuais, políticas)
Esses dados são chamados de dados-fonte .
Segundo o artigo de referência, eles podem ser estruturados (JSON, CSV, XML) ou não estruturados (PDFs, sites, textos soltos).
O desafio é transformar todo esse material — muitas vezes extenso e heterogêneo — em algo que um LLM consiga usar.
2.2. Coleta e Extração
Nesta etapa, a arquitetura utiliza bibliotecas como LangChain para:
- abrir PDFs, textos e páginas web;
- extrair parágrafos, títulos, legendas e demais conteúdos úteis;
- converter formatos diferentes em texto processável.
O arquivo destaca que o LangChain é uma ferramenta de orquestração — ou seja, ele organiza a passagem dos dados entre as etapas sem precisar reinventar componentes .
2.3. Divisão em Chunks (Fragmentação)
Por que dividir o texto?
Porque enviar um PDF inteiro para a busca não funciona. O LLM não consegue lidar com grandes volumes de uma só vez e a busca vetorial só funciona bem quando os textos são divididos em pequenos fragmentos — os chunks .
Esses chunks costumam ter:
- entre 200 e 500 palavras,
- ou algumas frases, dependendo da aplicação.
Essa divisão facilita a indexação e garante que as partes mais relevantes sejam encontradas.
O artigo reforça que o LangChain também fornece estratégias diversas para essa segmentação.
2.4. Geração de Embeddings
Os embeddings são o coração da busca semântica.
Eles representam trechos de texto como vetores matemáticos , permitindo comparar significados e não apenas palavras exatas.
O texto cita que o modelo text-embedding-ada-002 , da OpenAI, é amplamente usado para isso.
O processo é:
- Cada chunk vai para um modelo gerador de embeddings.
- Esse modelo transforma o texto em uma lista de números.
- Esses vetores são armazenados em um banco de dados especializado.
O resultado é uma base de conhecimento estruturada matematicamente.
2.5. Banco de Dados Vetorial
O artigo menciona o ChromaDB , mas também cita possibilidades como FAISS para indexação.
Esses bancos são diferentes dos bancos tradicionais:
- Eles não armazenam linhas e colunas.
- Eles armazenam vetores matemáticos representando significado.
- Eles permitem buscas rápidas por “similaridade semântica”.
Quando o usuário faz uma pergunta, o sistema gera um embedding para essa pergunta e procura vetores semelhantes no banco.
2.6. Recuperação + Prompting
Aqui ocorre a parte “retrieval” do RAG.
- O usuário pergunta algo.
- O sistema cria um embedding dessa pergunta.
- O banco vetorial retorna os chunks mais semelhantes.
- Esses fragments são anexados à pergunta original.
- Tudo isso vira o prompt ampliado enviado ao LLM.
Isso garante que o modelo responda com base nos documentos reais , reduzindo erros e aumentando a confiabilidade.
O artigo deixa claro que esse processo melhora a qualidade das respostas porque oferece “material de referência associado com antecedência” ao modelo.
2.7. Geração da Resposta
Com os chunks relevantes anexados ao prompt, o LLM agora:
- analisa o contexto extra,
- identifica a resposta mais precisa,
- gera um texto claro, coerente e fundamentado.
O artigo enfatiza que é possível especificar estilo, tom, tamanho e papel assumido (como especialista, técnico, professor etc.).
Isso produz um resultado controlado, seguro e alinhado ao domínio da aplicação.
3 — Os Procedimentos Internos de um Sistema RAG
Depois de compreender a visão geral da arquitetura, este capítulo aprofunda os procedimentos internos que permitem a um sistema RAG transformar documentos brutos em respostas inteligentes. O arquivo original descreve seis etapas principais, que aqui são explicadas de maneira didática e ampliada.
3.1. Coleta e Extração de Dados
Todo sistema RAG começa com a etapa de coleta : reunir os documentos que irão compor a base de conhecimento.
Segundo o texto base, esses documentos podem ser de dois tipos:
- Dados estruturados: JSON, XML, CSV — organizados em colunas e campos conhecidos.
- Dados não estruturados: PDFs, textos longos, páginas web, imagens, vídeos.
O desafio é transformar tudo isso em texto útil.
Aqui entram ferramentas como:
- leitores de PDF,
- extratores HTML,
- OCR para imagens,
- transcrição de áudio e vídeo,
- módulos do próprio LangChain , capaz de lidar com formatos variados.
A função desta etapa é simples, mas crítica: não é possível buscar o que não está estruturado adequadamente .
3.2. Segmentação em Chunks
Após extrair os textos, o sistema precisa dividi-los em partes menores , chamadas chunks .
O arquivo explica que os chunks geralmente são frases ou pequenos parágrafos.
Mas por que isso é necessário?
- Porque o limite de contexto de um LLM impede enviar documentos grandes.
- Porque a busca semântica funciona melhor com pedaços compactos.
- Porque segmentar aumenta a precisão: o sistema encontra trechos específicos, não arquivos inteiros.
Existem estratégias básicas (divisão por tamanho) e avançadas (segmentação por significado, títulos, subtítulos ou parágrafos).
O LangChain possui vários módulos para isso, tornando o processo automatizado.
Para o usuário final, essa etapa significa: o sistema encontrará respostas mais precisas e contextualizadas.
3.3. Criação dos Embeddings
Nesta fase, cada chunk é convertido em um vetor numérico — os embeddings .
O texto destaca o modelo text-embedding-ada-002 , da OpenAI, como uma das opções usadas para essa tarefa.
Em termos simples:
- Um embedding é uma representação matemática do significado do texto.
- Ao converter texto em números, é possível medir semelhança entre ideias.
- Quanto mais próximos os vetores, mais parecidos os textos.
Isso permite busca semântica, isto é, busca por conceito , não apenas por palavra exata.
Exemplo simples:
“carro elétrico” e “veículo movido a bateria” terão embeddings muito próximos.
Embeddings são o coração do RAG: sem eles, não há busca inteligente.
3.4. Construção do Banco de Dados Vetorial
Com milhares (ou milhões) de embeddings gerados, é preciso armazená-los em um banco preparado para esse tipo de dado.
Segundo o artigo, o mais utilizado é o ChromaDB , mas outras opções citadas incluem mecanismos de indexação como FAISS.
O banco vetorial oferece:
- armazenamento rápido e eficiente,
- busca por similaridade,
- indexação otimizada,
- escalabilidade,
- segurança.
Em vez de buscar por “palavra igual”, o sistema busca por “ideia semelhante”.
Isso é possível porque a comparação entre embeddings utiliza métricas como:
- distância euclidiana,
- similaridade de cosseno,
- distância Manhattan.
Essas operações são matemáticas e extremamente eficientes.
3.5. Recuperação e Montagem do Prompt
Esta é a ponte entre o mundo da busca e o modelo de linguagem .
O processo descrito no texto é:
- O usuário faz uma pergunta.
- A pergunta é convertida em embedding.
- O banco vetorial retorna os chunks mais relevantes.
- O sistema monta o prompt composto :
- a pergunta,
-
- os trechos encontrados.
- O LLM usa esse material para gerar a resposta.
O artigo destaca que essa abordagem fornece ao LLM “materiais de referência associados com antecedência”, o que reduz drasticamente alucinações.
Em essência:
O LLM deixa de adivinhar e passa a responder com base em fatos.
3.6. Geração da Resposta Final
Agora o LLM entra em ação.
Com a pergunta e os chunks relevantes, o modelo:
- interpreta o contexto,
- sintetiza a resposta,
- mantém coerência com os documentos,
- adapta o estilo solicitado (técnico, informal, curto, longo etc.).
O arquivo destaca que o prompt pode instruir o LLM a agir como especialista em um determinado domínio, ou limitar o tamanho da resposta.
Isso torna o RAG extremamente adaptável para:
- áreas médicas,
- engenharia,
- jurídico,
- educação,
- atendimento ao cliente,
- pesquisa interna de empresas.
4 — Componentes Avançados que Tornam o RAG mais Eficiente
Até agora, estudamos a estrutura básica de um sistema RAG: coleta, segmentação, embeddings, banco vetorial, recuperação e geração.
Porém, o artigo original dedica uma parte importante aos componentes avançados capazes de elevar a qualidade, velocidade e precisão da solução.
Nesta seção vamos detalhar esses recursos extras e demonstrar por que eles diferenciam uma arquitetura básica de uma arquitetura realmente profissional.
4.1. Chunks mais sofisticados (segmentação inteligente)
O processo básico de segmentação divide o texto em partes de tamanho fixo, como 200 ou 500 palavras.
Esse método funciona, mas não compreende o significado do texto.
O artigo explica que sistemas mais avançados utilizam técnicas de Processamento de Linguagem Natural (PLN) para identificar trechos mais relevantes. Isso pode incluir:
- Análise semântica;
- Reconhecimento de entidades (nomes, datas, lugares, variáveis financeiras, componentes eletrônicos etc.);
- Identificação de tópicos;
- Uso de modelos de atenção para “destacar” o que realmente importa.
Ferramentas como spaCy são frequentemente usadas para isso.
Por que isso melhora o RAG?
- Reduz ruído no banco vetorial;
- Aumenta a precisão das buscas;
- Evita retorno de trechos irrelevantes;
- Melhora a qualidade do prompt composto.
Em aplicações reais — como bases técnicas, textos jurídicos ou manuais de engenharia — isso representa um salto de qualidade.
4.2. Cache semântico de respostas
A ideia aqui é simples e extremamente poderosa.
O artigo menciona bibliotecas como gptCache , capazes de armazenar respostas frequentes ou previsíveis.
Como funciona:
- O usuário faz uma pergunta.
- O sistema gera embedding dessa pergunta.
- Antes de acionar o banco vetorial e o LLM, o sistema compara com embeddings já armazenados.
- Se a pergunta for semelhante a uma anterior, retorna a resposta diretamente do cache.
Benefícios imediatos:
- Redução de custos : cada chamada ao LLM tem preço — o cache evita chamadas repetidas;
- Aumento da velocidade : respostas quase instantâneas;
- Escalabilidade : menos carga no servidor;
- Consistência : a resposta já validada é entregue novamente.
Sistemas corporativos, atendimentos e portais de conhecimento se beneficiam muito dessa abordagem.
4.3. Uso de múltiplas LLMs (orquestração inteligente)
O arquivo afirma que uma arquitetura madura pode integrar várias LLMs ao mesmo tempo.
Isso é um divisor de águas.
Por que usar mais de um modelo?
Cada modelo possui vantagens diferentes:
- Modelos menores : rápidos, baratos e bons para consultas simples.
- Modelos maiores (OpenAI, Anthropic, Gemini) : superiores em raciocínio e precisão.
- Modelos open-source (LLaMA, Mistral, Qwen) : podem ser afinados (fine-tuned) para nichos específicos.
Como funciona na prática?
O sistema de orquestração — geralmente o LangChain , mencionado pelo artigo — decide qual modelo usar dependendo de:
- tipo da pergunta;
- domínio do conhecimento;
- custo por token;
- urgência;
- privacidade necessária.
Exemplos:
- Um modelo open-source afinado para eletrônica pode responder perguntas técnicas internas.
- Um modelo maior e mais caro pode ser usado para respostas complexas, textos longos ou interpretações profundas.
- Um modelo simples pode lidar com saudações e perguntas genéricas.
Isso torna o sistema flexível, econômico e inteligente .
4.4. Por que esses componentes avançados importam?
Sem esses recursos extras, o RAG funciona — mas não com eficiência de nível empresarial.
Os componentes avançados:
- aumentam a precisão das respostas;
- diminuem custos operacionais;
- melhoram a velocidade do sistema;
- ampliam a capacidade de lidar com grandes bases;
- tornam a solução mais confiável para uso profissional.
O arquivo ressalta que essas melhorias “abrem caminho para aplicações mais econômicas e customizadas”.
Isso é crucial em contextos como:
- atendimento ao cliente;
- suporte técnico;
- bases de conhecimento corporativas;
- sistemas de consulta acadêmica;
- motores de busca interativos.
5 — Integrando Tudo: Como um Sistema RAG Operacional Funciona na Prática
Nos capítulos anteriores, você conheceu cada peça individual da arquitetura RAG: coleta de dados, segmentação, embeddings, banco vetorial, recuperação semântica, prompting e geração de respostas.
Neste capítulo, unimos tudo isso em uma visão clara e operacional, permitindo que o leitor entenda como o fluxo completo se comporta do início ao fim .
O arquivo original descreve esse fluxo conceitual, e aqui o expandimos de maneira acessível a iniciantes.
5.1. Etapa 1 — Preparação da Base de Conhecimento
Tudo começa com documentos, mas o objetivo é chegar a uma base vetorial consultável .
Fluxo resumido:
- Coleta de PDFs, páginas web, planilhas e transcrições.
- Extração do conteúdo textual.
- Divisão do conteúdo em chunks.
- Geração de embeddings para cada chunk.
- Armazenamento desses vetores no banco vetorial (ex: ChromaDB, FAISS).
Resultado:
A base de conhecimento agora não é apenas um conjunto de arquivos; ela é um mapa matemático de significados .
Como o artigo explica, essa etapa “popula o banco vetorial com segmentos preparados para busca eficiente”
5.2. Etapa 2 — O Momento da Pergunta (Query)
Quando o usuário digita sua pergunta, o sistema inicia uma nova cadeia de processamento.
Passos internos:
- O texto da pergunta é convertido em embedding.
- Esse embedding é enviado ao banco vetorial.
- O banco retorna os chunks mais relevantes para aquela pergunta.
- Esses trechos são examinados e filtrados.
- O sistema monta o prompt contextual , anexando:
- pergunta do usuário,
-
- documentos relevantes encontrados.
O arquivo reforça exatamente esse comportamento na seção “Integração de Prompt e Resultados de Pesquisa”.
5.3. Etapa 3 — A Geração da Resposta
Agora o LLM recebe o prompt ampliado. Ele contém:
- a pergunta original,
- os trechos relevantes,
- instruções de estilo ou formato da resposta.
O modelo então:
- lê o material,
- interpreta o contexto,
- resolve inconsistências,
- sintetiza o conhecimento,
- produz a resposta final.
Essa resposta é fundamentada nos documentos da base — e não apenas no conhecimento interno do modelo.
Por isso ela é mais precisa, contextualizada e confiável.
O arquivo enfatiza que é possível definir:
- tom (formal, técnico, simples),
- tamanho (curto, longo, resumo),
- papel (especialista, professor, técnico).
5.4. Etapa 4 — Otimizações Automáticas Durante a Execução
Um sistema RAG profissional não para por aí. Ele incorpora otimizações permanentes:
1. Cache semântico
Se perguntas semelhantes forem feitas, o sistema não precisa acionar o LLM.
Respostas são recuperadas instantaneamente (citadas no artigo como gptCache).
2. Múltiplas LLMs
O orquestrador seleciona o modelo mais eficiente para cada tipo de pergunta.
O artigo mostra exemplos de LLaMA open-source e modelos da OpenAI trabalhando juntos.
3. Segmentação avançada
SpaCy e técnicas de PLN melhoram a precisão da busca e a relevância dos chunks.
4. Aprimoramento contínuo
Novos documentos alimentam automaticamente o banco vetorial, mantendo tudo atualizado sem retrainings caros.
5.5. O Resultado: Respostas Inteligentes sem Alucinação
A arquitetura completa garante:
- atualização contínua,
- precisão baseada em fatos,
- respostas consistentes,
- escalabilidade,
- eficiência de custos,
- capacidade de atender usuários leigos e técnicos.
O arquivo original resume esse potencial ao afirmar que a combinação RAG + LangChain oferece “um método robusto e flexível para enfrentar os desafios da geração de respostas precisas e relevantes”.
6 — Conclusão: Por que o RAG se tornou o novo padrão em sistemas de busca inteligentes
Ao longo deste artigo, exploramos a arquitetura completa de uma solução de busca baseada em RAG — Retrieval-Augmented Generation , unindo teoria e prática para que profissionais, estudantes e iniciantes em eletrônica, informática e tecnologia compreendam seu funcionamento.
O arquivo original destaca que as LLMs transformaram o modo como interagimos com informações , mas também expõe limitações naturais desses modelos quando dependem apenas do conhecimento interno — como desatualização, respostas incompletas e alucinações .
O RAG surge justamente como uma resposta moderna, econômica e flexível para superar essas limitações.
6.1. O que o RAG mudou na prática
Antes do RAG, sistemas de atendimento, chatbots e assistentes virtuais tinham duas escolhas ruins:
- Treinar modelos gigantes — caro, demorado e inviável para a maioria das empresas.
- Enfiar centenas de páginas no prompt — limitado, ineficiente e vulnerável a erros.
O RAG rompeu essas barreiras ao permitir que:
- o modelo consulte dados externos em tempo real;
- as respostas incluam fatos verificáveis dos documentos;
- a base seja atualizada sem retrainings;
- o custo por chamada ao LLM seja reduzido;
- a precisão aumente drasticamente.
Em outras palavras, o RAG trouxe conectividade e inteligência ao mesmo tempo .
6.2. Uma arquitetura modular que aprende continuamente
O sistema RAG não é estático.
Ele se comporta como uma plataforma viva:
- novos documentos podem ser adicionados a qualquer momento;
- embeddings e chunks podem ser recalculados conforme a necessidade;
- o banco vetorial cresce e melhora com o tempo;
- múltiplas LLMs podem cooperar;
- modelos especializados podem ser adicionados;
- caches aceleram respostas sem comprometer a qualidade.
Essa modularidade faz com que o RAG se adapte a empresas de todos os portes — de pequenos laboratórios a grandes corporações.
6.3. A combinação RAG + LangChain como padrão do mercado
O artigo enfatiza que o LangChain se tornou o framework mais utilizado para orquestrar:
- leitura e extração de arquivos;
- segmentação e processamento;
- embeddings;
- armazenamento vetorial;
- busca semântica;
- integração com múltiplas LLMs;
- fluxos de geração de respostas.
Essa integração simplifica o desenvolvimento e permite que programadores foquem no produto final, não na complexidade interna dos modelos.
Para iniciantes, isso significa um caminho acessível para construir sistemas profissionais.
Para especialistas, significa robustez e escalabilidade.
6.4. O impacto para o futuro dos sistemas de busca
Com o RAG, soluções de busca deixam de ser simples mecanismos de “palavra-chave” e passam a funcionar como sistemas cognitivos , capazes de:
- compreender a intenção do usuário;
- buscar conceitos, não palavras;
- comparar significados;
- justificar respostas com base na fonte original;
- aprender continuamente com novos dados.
Isso abre espaço para aplicações como:
- bases de conhecimento corporativas inteligentes;
- sistemas de suporte técnico contextualizado;
- buscas acadêmicas com análise semântica;
- assistentes especializados em engenharia, medicina, direito etc.;
- sistemas embarcados e IoT integrados a modelos locais;
- plataformas educacionais totalmente personalizadas.
Como menciona o texto-base, essa abordagem “abre caminho para aplicações mais econômicas, customizadas e eficientes”.
6.5. O RAG não é o futuro — é o presente
Em síntese:
- É escalável.
- É acessível.
- É preciso.
- É modular.
- É fácil de manter.
- E, principalmente, funciona na prática .
Grandes empresas, universidades, startups e até laboratórios individuais já estão adotando essa arquitetura.
E, como demonstra o seu próprio projeto busca.rapport.tec.br , sistemas RAG tornam possível criar uma experiência de busca profissional mesmo em ambientes com recursos limitados.
Conheça nosso sistema de busca baseado em RAG: https://busca.rapport.tec.br
Não deixe de me pagar um café, faz um PIX: consultoria@carlosdelfino.eti.br de qualquer valor.