Eclipse porque este nome? do que se trata, e qual seu impacto na TI?
A origem
Em meados de 1990 a IBM deu inicio ao desenvolvimento do que hoje se cham Eclipse, uma IDE multifuncional, multiplataforma, multilinguagem, inicialmente buscando atender a demanda por uma IDE robusta e flexivel para programação com a linguagem Java, na epoca já destacavam-se no mercado as IDEs Symantec’s Visual Café, Borland’s JBuilder, IBM’s Visual Age for Java, entre outras.
Nesta epoca o mercado estava adotando o desenvolvimento onde as aplicações tinha o cliente desacoplado da lógica do negocio que era executada em um servidor de aplicações, e já também já despontavam no mercado IBM’s WebSphere Application Server, BEA’s WebLogic, a suite da Sun iPlanet. Da Microsoft o MTS e COM+
É ou não é Opensource.
A IBM buscando lançar uma ferramenta que fosse facilmente adotada pela comunidade optou em 2001, por um modelo misto de licensiamento, onde a ferramenta seria OpenSource para que agregasse toda a comunidade, e na parte comercial ficou responsável por licensar a mesma para uso comercial, realimentando a comunidade com recursos.
Tal modelo permitiu o que temos hoje uma ferramenta durável que foi amplamente adotada por empresas e profissionais, e tem crescido e cada vez mais apresentado novas abordagens, plugins e linguagens de desenvolvimento.
Uma comunidade mantenedora foi criada com o intuito de investir na ferramenta e incluiam na época as seguintes empresas:
- Rational Software
- TogetherSoft,
- WebGain
- Borland.
Formando assim o Eclipse consortium e eclipse.org.
Em 2003 o Eclipse era amplamente adotado pelos desenvolvedores, mas ainda pairava no mercado a sobra da IBM ser a dona do Eclipse e ele não ser realmente Open, assim o Consorcio de empresas mantenedoras e a IBM em especial foi tirando a imagem da IBM como mantenedora da ferramenta e criando assim a Fundação Eclipse (Eclipse Fundation) que é uma orgnaização sem fins lucrátivos, finalmente sendo divulgado em 2004 na EclipseCon, esta fundação passou a manter sua própria equipe de desenvolvedores e era mantida pelas demais empresas participantes do consorcio.
O nome Eclipse
Em 1998 o nome Eclipse foi adotado para a ferramenta que estava sobre a responsábilidade do laborátorio Object Technology International (OTI) da IBM, um departamento responsável pelo desenvolvimento Java. O laboratório era responsável por manter a plataforma Eclipse para que pudesse ser expandida por novos plugins pelos demais departamentos da empresa e por toda a comunidade.
Alguns dizem que o nome foi escolhido de forma a provocar a SUN que na época produzia o NetBeans, já que a IBM era a Blue Moon e a SUN como o nome diz era o Sol, assim o eclipse iria ofuscar a SUN com seus recursos, e realmente isso aconteceu, e a SUM teve mudar muita coisa no NetBeans para que este fosse competitivo com o Eclipse.
O Eclipse tem sido nomeado em cada nova versão com o nome de satelites e em 2015 seu nome foi Marte, e finalmente este ano (2016) adotou o nome NEON:
- Calisto (30 Junho 2006)
- Europa (29 Junho 2007)
- Ganymede (25 junho 2008)
- Galileo (24 Junho 2009)
- Helios (23 Junho 2010)
- Indigo (22 Junho 2011)
- Juno (27 Junho 2012)
- Kepler (26 Julho 2013)
- Luna (25 Junho 2014)
- Mars (24 Junho 2015)
- Neon (22 Junho 2016)
Recursos
Já na versão 3.1 com grande sucesso o eclipse passa a ter diversas alternativas como Rich Client Platform, Web Tools Platform, Data Tools Platform, Business Intelligence Reporting Tool, para isso a fundação eclipse mantem 8 programadores full time, e tem 69 parceiros produzindo uma centena de plugins já nesta versão, além de mais 30 empresas parceiras da fundação, sendo um investimento anual na fundação de U$ 250.000.
programação C e C++
O Eclipse também se tornou, além de outras linguagens, a melhor escolha para programar em C e C++, sendo portável fácilmente para qualquer sistema operacional Windows, MAC ou Linux.
Sendo assim adotaremos o Eclipse como nossa ferramenta, já que com ela podemos manter toda a infraestrutura pra se ter sucesso no desenvolvimento de aplicações para Embarcados, seja com microcontroladores, celulares, tablets e placas especiais de prototipação.
Juntamente com o Plugin GNU ARM Eclipse, o Eclipse tem total controle do desenvolvimento, compilação, testes e depuração de seu código.
Permitindo o desenvolvimento Cross Plataforma tanto em C, C++, Java, PHP, Node.JS e a manutenção do site como este que você está lendo esta públicação.